Nódulo hepático é câncer?

Ao receber um diagnóstico de nódulo no fígado, surge a preocupação da existência de um câncer. Neste artigo vamos esclarecer dúvidas e falar mais sobre os tipos de nódulos hepáticos.

Na maioria das vezes o nódulo no fígado é uma lesão benigna que não está relacionada com nenhum tipo de câncer. Por suas características, existem tipos de nódulos.

Chamamos de nódulo hepático as lesões nodulares no fígado, caracterizadas por protuberâncias que afetam o órgão. São espécies de tumores, que podem apresentar malignidade ou não. Cumpre ressaltar que, independentemente de ser maligno ou benigno, todo nódulo deve ser tratado.

Os nódulos no fígado geralmente são silenciosos e não provocam sintomas evidentes, costumam ser descobertos em consulta de rotina na investigação de outras patologias. Na ultrassonografia abdominal, por exemplo, e na tomografia computadorizada. Por isto, não vemos um nódulo hepático ser uma queixa recorrente nos consultórios médicos.

Embora sejam assintomáticos, na maioria dos casos podem ocorrer manifestações físicas, como dores abdominais e alterações digestivas, principalmente nos casos em que os nódulos aumentam, ou quando se rompem.

Tipos de nódulos hepáticos

Existem diferentes tipos de nódulos no fígado, tais como:

• Cisto: tem o formato de uma pequena bolsa formada por uma fina membrana e cheia de líquido.

• Adenoma: lesão benigna que afeta mais frequentemente as mulheres e que tem o risco de evoluir para câncer.

• Hemangioma: nódulo formado pela aglomeração de vasos sanguíneos do fígado.

• Hiperplasia Nodular Focal: nódulo que se forma em decorrência da proliferação de células ao redor de um vaso sanguíneo.

Causas

Nem sempre as células do fígado se reproduzem e se organizam de uma forma ordenada. Existem casos em que ocorrem algumas aglomerações e uma proliferação excessiva das mesmas, sendo esse um dos motivos para a formação de um nódulo no fígado.

Diagnóstico

pode ser diagnosticado por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia. Quando há suspeita de câncer, o especialista pode solicitar uma ressonância magnética, uma tomografia computadorizada ou mesmo uma biópsia do nódulo em questão.

Tratamento

Para cada tipo de nódulo existe um tratamento diferente. A técnica a ser utilizada vai variar de acordo com o tipo, volume e quantidade do nódulos.

Cisto: quando muito volumoso é tratado por punção ou aspiração para esvaziar seu conteúdo que é líquido. Também pode ser feita cirurgia de ressecção para retirada total dele, evitando que se forme outra vez.

Adenoma: é feita uma cirurgia para remover o nódulo ou mesmo uma parte do fígado que esteja comprometida. É possível realizar o procedimento por meio da técnica de cirurgia aberta com corte ou por laparoscopia, nesse último, a cirurgia é menos invasiva e a recuperação mais rápida e menos tempo de internação.

Transplante de fígado: Quando o adenoma é formado por diversos nódulos, existe a possibilidade de fazer um transplante de fígado, o que se dá também quando o tumor é considerado irressecável (não pode ser removido).

Hemangioma: geralmente se mostra assintomático, mesmo quando se apresenta com grande volume tumoral. É feita a cirurgia de remoção quando há risco de se tornar maligno ou causar sangramento interno. Nos hemangiomas gigantes que provocam sintomas, o transplante de fígado está indicado.

Hiperplasia Nodular Focal (HNF): este tipo de nódulo, quando não causa sintoma ou risco à saúde, não requer tratamento cirúrgico. É feito o acompanhamento ao longos dos anos para o controle do volume, se estiver crescendo e causando sintomas, o tratamento é realizado por meio de cirurgia para fazer a ressecção.

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Até o próximo post!