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CIRURGIAS DO APARELHO DIGESTIVO

Tratamento cirúrgico de esôfago, estômago, duodeno, intestinos, cólons e reto.

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A Cirurgia do Aparelho Digestivo é a especialidade médica que trata, por meio de procedimentos cirúrgicos, as doenças benignas e malignas que afetam o trato gastrointestinal, incluindo esôfago, estômago, duodeno, intestinos, cólons e reto.

Os procedimentos cirúrgicos podem ser realizados de duas formas: pela via aberta, ou seja, por cortes no abdômen; ou pela via minimamente invasiva, podendo ser realizada por laparoscopia ou pela cirurgia robótica. A via de acesso cirúrgico é definida em conjunto com o paciente, levando em conta as peculiaridades de cada caso. Entretanto, mais importante que a via cirúrgica a ser implementada, é que o procedimento cirúrgico seja realizado da forma correta, minimizando o risco de complicações para o paciente. 

CIRURGIA ONCOLÓGICA DO APARELHO DIGESTIVO

Cirurgia para o câncer colorretal

O câncer colorretal é uma condição maligna que afeta o cólon ou o reto, partes do sistema digestivo. É um dos cânceres mais comuns em todo o mundo. A incidência varia geograficamente, sendo mais comum em países desenvolvidos, mas também está em ascensão em regiões anteriormente consideradas de baixo risco. Mundialmente estima-se a ocorrência de ~1,8milhões de casos por ano; no Brasil, anualmente, ocorrem cerca de 36.000 novos casos, com uma mortalidade aproximada de 16.000 pessoas por ano. A prevalência aumenta com a idade, sendo a maioria dos casos diagnosticada em indivíduos com mais de 50 anos. 

Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento desse tipo de neoplasia. A idade avançada é um fator significativo, assim como antecedentes familiares de câncer colorretal ou pólipos, histórico pessoal de pólipos, doenças inflamatórias intestinais crônicas, como a doença de Crohn ou colite ulcerativa, e síndromes genéticas hereditárias, como a polipose adenomatosa familiar (PAF) e o câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC).

O tratamento do câncer colorretal é complexo e geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando cirurgia, radioterapia, quimioterapia e, em alguns casos, terapias direcionadas. A escolha do tratamento dependerá de diversos fatores, como o estágio do câncer, a localização do tumor, a presença de metástases e a saúde geral do paciente.

Cirurgia para o Câncer de Estômago

O câncer de estômago, também conhecido como câncer gástrico, é uma neoplasia que se desenvolve nas células do revestimento interno do estômago. Mundialmente, encontra-se em 3º lugar em mortes relacionadas a neoplasia e em 5º lugar em termos de cânceres mais diagnosticados. Para o Brasil, estimam-se 13.540 casos novos de câncer de estômago entre homens e 7.750 nas mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 13,11 casos novos a cada 100 mil homens e 7,32 para cada 100 mil mulheres. Entre homens, é o quarto mais incidente e o sexto entre as mulheres. 

Vários fatores aumentam o risco de desenvolver câncer de estômago. Entre eles, destacam-se a infecção por H. pylori, uma bactéria associada à inflamação crônica do estômago, tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta pobre em frutas e vegetais, história familiar de câncer gástrico, idade avançada e certas condições médicas, como anemia perniciosa.

Os sintomas iniciais do câncer de estômago podem ser sutis, incluindo desconforto abdominal, perda de apetite, perda de peso e sensação de plenitude após comer pequenas quantidades. O diagnóstico é baseado na realização da Endoscopia Digestiva Alta com a realização de biópsias para definição do diagnóstico. 

O tratamento do câncer gástrico depende do estágio da doença. O grande tratamento com intenção curativa é a cirurgia. Em casos em que o diagnóstico é feito de maneira precoce, procedimentos endoscópicos podem ser curativos. Daí a necessidade de realização de exames assim que identificados os sintomas da doença.

Cirurgia para o Câncer de Esôfago

O câncer de esôfago é uma condição maligna que afeta o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. É uma doença grave e muitas vezes diagnosticada em estágios avançados, o que certamente complica o tratamento.

Neoplasia mais prevalente em homens, há uma estimativa de ~15000 casos diagnosticados por ano no Brasil. Vários fatores aumentam o risco de desenvolver câncer de esôfago. Entre eles, destacam-se o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a obesidade, a ingestão insuficiente de frutas e vegetais, o refluxo gastroesofágico crônico, a ingestão de bebidas muito quentes e a presença de condições médicas prévias, como esôfago de Barrett.

Os sintomas do câncer de esôfago podem incluir dificuldade para engolir (disfagia), dor ou desconforto ao engolir, perda de peso não intencional, azia persistente, rouquidão e tosse. O diagnóstico é feito por Endoscopia Digestiva Alta com biópsias das lesões.

O tratamento do câncer de esôfago é eminentemente cirúrgico, com remoção do órgão por cirurgia aberta ou minimamente invasiva. Em muitos casos é necessário o que chamamos de terapia neoadjuvante (aquela realizada antes da cirurgia) que inclui quimioterapia e/ou radioterapia. Eventualmente, o tratamento neoadjuvante é tão eficaz que a neoplasia pode até ter resposta completa (ou seja, “sumir”), e em alguns casos bem selecionados podem não necessitar de cirurgia. O tipo de terapia dependerá do estágio do câncer, da localização do tumor e da condição geral do paciente.

Cirurgia para o Câncer de Duodeno

O adenocarcinoma de duodeno é um tipo de câncer que se origina nas células glandulares da região. São tumores raros, representando menos de 1% de todos os cânceres gastrointestinais.

Como fatores de risco para sua ocorrência, podemos citar a idade (mais comum após os 60 anos), tabagismo, doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn, polipose adenomatosa familiar e até infecção por H. pylori em alguns estudos.

Os principais sintomas são dor abdominal, perda de peso inexplicada, náuseas e vômitos. Alguns pacientes podem apresentar icterícia se a lesão estiver em contato com a papila duodenal. O diagnóstico é feito normalmente com a combinação de Tomografia Computadorizada de Abdômen e/ou Ressonância Magnética, associado a Endoscopia Digestiva Alta.

O tratamento com intenção curativa é o cirúrgico, que envolve a remoção do duodeno, em dependência da localização e estágio em que se encontra a lesão. Eventualmente, em fases bem iniciais, é possível o tratamento endoscópico desses tumores.

CIRURGIA BARIÁTRICA

A cirurgia bariátrica é um procedimento médico indicado para o tratamento da obesidade grave, quando outras abordagens não cirúrgicas, como dieta, exercício e medicamentos, não foram eficazes. Esse tipo de intervenção cirúrgica tem o objetivo de promover a perda de peso significativa, melhorar as condições de saúde associadas à obesidade e aumentar a qualidade de vida do paciente.

A cirurgia bariátrica é indicada para indivíduos com um índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 40, ou um IMC superior a 35 com comorbidades relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia do sono, esteatose hepática, etc. Antes da cirurgia, os candidatos passam por uma avaliação rigorosa que inclui exames médicos, avaliação psicológica, orientação nutricional e consulta com endocrinologista.

Existem vários tipos de procedimentos bariátricos, sendo os mais comuns a gastrectomia vertical (Sleeve) e o bypass gástrico em Y de Roux. Cada procedimento tem suas próprias características e implicações, afetando o processo de perda de peso e a absorção de nutrientes de maneiras diferentes. A indicação de cada procedimento é feita baseada em cada caso e discutida com todos os pacientes.

TRATAMENTO CIRÚRGICO DA ACALASIA

Acalasia é uma doença rara do esôfago, caracterizada pela incapacidade do esfíncter esofágico inferior (EEI) de relaxar adequadamente, dificultando a passagem dos alimentos do esôfago para o estômago. É causada por um dano ou perda das células nervosas no esôfago que controlam os movimentos musculares. Seu principal sintoma é a disfagia, ou seja, dificuldade para deglutir os alimentos ("tranca na garganta") gerando vômitos como consequência. Normalmente inicia-se o quadro com disfagia para sólidos, podendo evoluir para dificuldade de deglutir líquidos, inclusive água. O principal exame para diagnóstico é a manometria esofágica, que identifica o déficit de relaxamento do EEI; além disso, de rotina são solicitados Endoscopia Digestiva Alta e Raio-X contrastado de esôfago/estômago. O tratamento é, na maioria dos casos, cirúrgico! O procedimento mais realizado é a Esofagocardiomiotomia à Heller, que consiste na secção das fibras musculares na região entre o esôfago e o estômago, levando a melhoria imediata dos sintomas. Em casos mais graves, eventualmente torna-se necessária a ressecção completa do esôfago doente, procedimento chamado de esofagectomia.

Caso de Tratamento Cirúrgico da Acalasia.

APENDICECTOMIA

A apendicectomia é uma intervenção cirúrgica destinada a proceder à remoção do apêndice vermicular, uma pequena estrutura tubular, que se constitui como um pequeno prolongamento do ceco, a porção inicial do intestino grosso. Essa cirurgia tem a função de remover o apêndice inflamado ou infectado. O método cirúrgico pode ser por cirurgia aberta ou laparoscópica. Após apendicectomia aberta ou laparoscópica para apendicite não perfurada, os pacientes podem ser iniciados com uma dieta líquida clara e avançada conforme tolerado para uma dieta regular. A maioria dos pacientes recebe alta em 24 a 48 horas após a cirurgia. Em geral, os pacientes tratados com uma apendicectomia laparoscópica têm menos infecções da ferida, menos dor e uma duração mais curta de internação.

C bariátrica
apendicectomia
Cancer de esofago
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