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CIRURGIA GERAL

Tratamento cirúrgico de colelitíase, hérnias e doença do refluxo gastroesofágico.

Colelitíase
C hernia abdominal

COLELITÍASE

A colelitíase, também conhecida como pedras na vesícula biliar, é uma condição caracterizada pela formação de cálculos (pedras) na vesícula biliar, um órgão em forma de pera localizado junto do fígado. Essas pedras podem variar em tamanho e quantidade, e a presença delas pode levar a diversos sintomas e complicações.

A colelitíase é uma condição comum, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. A prevalência é maior em mulheres, especialmente durante a idade reprodutiva. Além disso, fatores genéticos, obesidade e perda rápida de peso são considerados fatores de risco significativos.

Muitas pessoas com colelitíase são assintomáticas. No entanto, quando ocorrem sintomas, estes podem incluir dor abdominal intensa, geralmente no quadrante superior direito, náuseas e vômitos. Esses sintomas tendem a ocorrer principalmente após o indivíduo alimentar-se com dieta rica em gorduras (cólica biliar). A presença desses cálculos pode levar a complicações, a saber: colecistite aguda, ou seja, a inflamação aguda da vesícula biliar por conta da obstrução de sua saída de drenagem por algum cálculo; coledocolitíase, que trata-se da migração de cálculos para a via biliar principal; pancreatite aguda, que nada mais é que a inflamação do pâncreas, decorrente da migração de algum cálculo pela via biliar que acaba passando pelo ducto principal pancreático e/ou a papila duodenal gerando essa complicação.

O diagnóstico de colelitíase geralmente é feito por meio de exames de imagem, em especial a ultrassonografia abdominal.

O grande tratamento para a colelitíase sintomática é a remoção da vesícula biliar, a chamada COLECISTECTOMIA. Na imensa maioria dos casos é cirurgia realizada por videolaparoscopia de maneira ambulatorial, ou seja, o paciente faz a cirurgia e no mesmo dia vai para sua casa, sem necessidade de internação hospitalar.

CIRURGIA DE HÉRNIA ABDOMINAL

As hérnias da parede abdominal são condições em que ocorre uma protusão ou saliência de tecido através de uma abertura na parede muscular abdominal. Essas hérnias podem variar em tamanho e gravidade e geralmente são causadas por fraqueza ou ruptura dos músculos da parede abdominal. Se diferenciam pelo local em que ocorrem, a saber:

Hérnia Inguinal: A protusão ocorre na região da "virilha" e é mais comum em homens.

Hérnia Umbilical: O defeito ocorre na região ao redor do umbigo.

Hérnia Incisional: Surge em áreas de incisões cirúrgicas anteriores.

Hérnia Epigástrica: Aparece na linha média do abdômen, entre o esterno e o umbigo.

Os principais sintomas são a identificação de alguma protuberância na parede abdominal, com dor ou desconforto associados. Esses sintomas tendem a piorar com os exercícios físicos. Importante lembrar das possíveis complicações relacionadas às hérnias abdominais, a saber: encarceramento, que é quando o conteúdo do defeito herniário fica literalmente preso fora da cavidade abdominal sem a possibilidade de redução do mesmo; estrangulamento, com o conteúdo abdominal encarcerado por muito tempo acaba por sofrer isquemia (que nada mais é que a redução do aporte sanguíneo arterial para o tecido) e consequente necrose, podendo ser complicação fatal para o paciente.

O diagnóstico é geralmente feito pelo exame físico ou realização de exames de imagem, em dependência da localização do defeito herniário, como por exemplo a ultrassonografia abdominal e a tomografia de abdômen.

O tratamento é cirúrgico, com a realização do fechamento do defeito na parede abdominal. Na grande maioria das vezes fazemos o uso de telas para reforço do fechamento das hérnias, que podem ser dos mais variados materiais. Seu uso e escolha pelo tipo de tela a ser utilizada varia de caso a caso.

CIRURGIA DE HÉRNIA DE HIATO E REFLUXO GASTROESOFÁGICO

A hérnia de hiato é uma condição na qual uma porção do estômago protrui através do orifício do hiato esofágico, que é uma abertura no diafragma por onde o esôfago passa para se conectar ao estômago. Quando isso ocorre, os mecanismos musculares locais que dificultam o refluxo do conteúdo gástrico ao esôfago não funcionam corretamente e, sendo assim, os pacientes com hérnia de hiato invariavelmente irão desenvolver a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).

Os principais sintomas da DRGE são a pirose retro esternal (queimação no peito), regurgitação (que é a sensação de retorno do conteúdo gástrico líquido na “garganta”) e eventualmente dor torácica. Sintomas atípicos podem incluir tosse crônica, dor de garganta e alguns pacientes podem desenvolver pneumonia de repetição por conta do refluxo.

Em relação a hérnia de hiato, ela pode se pequena, gerando poucos sintomas, mas eventualmente o defeito herniário pode ser muito grande, fazendo com que boa parte do estômago ou até a totalidade do mesmo possa estar deslocada para o tórax! Em alguns pacientes outros órgãos como pâncreas, cólons e até segmentos hepáticos podem estar herniados. Em casos mais graves, os pacientes podem apresentar disfagia (que é a sensação de entalo dos alimentos no esôfago), vômitos e até suboclusão intestinal.

O diagnóstico normalmente é realizado através da realização de Endoscopia Digestiva Alta, Raio-X de Esôfago/Estômago Contrastado, Tomografia de Abdômen e Tórax.

Importante lembrar que alguns pacientes não tem hérnia de hiato, mas tem a DRGE, por falha do mecanismo antirefluxo do esfìncter esofagiano inferior. Nesses casos pode ser necessária a realização de exames de Phmetria para identificar a presença do refluxo patológico.

O tratamento varia desde o uso de medicações para alívio dos sintomas da DRGE, até a cirurgia para correção do defeito herniário associado a realização de fundoplicatura. O procedimento cirúrgico na grande maioria dos casos é realizado por via minimamente invasiva (laparoscopia ou cirurgia robótica), com poucos dias de internação necessários.

C hernia hiato
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